De 200 contas bancárias para uma: a revolução operacional que o Pix Automático traz para negócios digitais
Por trás da agilidade das transações online, existe uma estrutura complexa que sempre exigiu tempo, custo e coordenação. Até recentemente, empresas que ofereciam cobranças por débito automático precisavam manter dezenas, às vezes centenas, de contas bancárias para atender clientes de diferentes instituições financeiras. O sistema dependia de convênios bilaterais com cada banco, um modelo burocrático e caro que limitava o acesso de pequenas e médias empresas a esse tipo de serviço. O Pix Automático, lançado oficialmente pelo Banco Central em junho de 2025, altera essa lógica de forma definitiva.
Com o novo recurso, empresas podem centralizar suas operações financeiras em uma única instituição, reduzindo drasticamente a necessidade de múltiplos convênios e simplificando processos administrativos. O pagamento é autorizado uma única vez pelo cliente, que define valores e periodicidade, e passa a ocorrer automaticamente, com liquidação instantânea. O sistema elimina etapas intermediárias, diminui custos de manutenção e oferece mais previsibilidade para quem cobra e para quem paga.
A mudança é descrita pelo Banco Central como um marco de eficiência. Em entrevista à Agência Brasil, o diretor Renato Gomes explicou que companhias que antes precisavam de “cerca de 200 contas bancárias” poderão agora operar com apenas uma. A transformação, segundo ele, “reduz custos de transação e complexidade legal, permitindo que empresas concentrem suas atividades em uma única instituição”.
Para Caio Martins, CEO da Cakto Pay, o impacto vai além da redução de burocracia. Ele enxerga o Pix Automático como uma mudança estrutural na forma como as empresas organizam sua operação financeira. “O Pix Automático representa uma nova infraestrutura de pagamentos. Ele não apenas simplifica processos, mas redefine o que entendemos como gestão operacional no ambiente digital. Hoje, é possível integrar toda a jornada de cobrança em uma única plataforma, com controle total e custo muito menor”, afirma.
A Cakto Pay, que atua no processamento de pagamentos para empresas SaaS e criadores de conteúdo, foi uma das primeiras fintechs brasileiras a integrar o Pix Automático em seu ecossistema. Para Martins, a inovação reduz custos administrativos, melhora a previsibilidade de caixa e libera recursos humanos e tecnológicos que antes eram destinados a tarefas repetitivas. “Antes, cada novo convênio demandava equipe, negociação e manutenção. Agora, podemos concentrar esforços em inovação e experiência do cliente, que é onde realmente geramos valor”, explica.

A consolidação operacional traz benefícios que se estendem a toda a cadeia de negócios digitais. Com menos intermediários, os pagamentos são processados de forma mais rápida e segura, e a conciliação financeira acontece em tempo real. O modelo ainda amplia o acesso de pequenas empresas ao mercado de assinaturas e recorrências, eliminando barreiras técnicas e custos que antes eram restritivos. Segundo Martins, essa democratização pode impulsionar uma nova onda de crescimento na economia digital brasileira.
O Pix Automático também melhora a transparência e a governança sobre os fluxos de pagamento. Como todas as transações são registradas dentro da infraestrutura do Banco Central, empresas ganham mais visibilidade sobre seus recebimentos e maior confiança para planejar o futuro financeiro. “Trata-se de uma mudança que beneficia tanto quem cobra quanto quem paga. É eficiência com segurança — algo essencial para o amadurecimento do mercado digital brasileiro”, avalia o CEO da Cakto Pay.
Para o Banco Central, a nova funcionalidade é parte de um movimento maior de modernização dos meios de pagamento. Ao lado de projetos como o Drex e o Pix Internacional, o Pix Automático consolida o Brasil como referência global em sistemas instantâneos, combinando velocidade, acessibilidade e baixo custo.

Na visão de Caio Martins, essa evolução inaugura uma era de infraestrutura aberta, em que empresas podem inovar com liberdade. “O que antes exigia múltiplos convênios, integrações e altos custos agora cabe em uma única estrutura tecnológica. É a base sobre a qual a próxima geração de negócios digitais será construída”, conclui.
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