Empreendedorismo: tendências e dicas para os próximos períodos
Especialistas indicam que o comércio varejista deve crescer nos próximos meses e anos. Graças a isso, os empreendedores que querem abrir seu negócio próprio do zero, ou mesmo os empresários que já estão estabelecidos e operando, têm buscado dicas, sugestões e novas estratégias que garantam bons resultados.
As preocupações de quem esteja nos estágios iniciais podem ser muitas, mas sempre vale a pena buscar empreender, e muitas vezes é possível começar “de baixo”, como dizem alguns.
Nesse estágio inicial, ainda é preciso resolver algumas questões legais, típicas da abertura da pessoa jurídica e de algumas questões contábeis, em seguida é preciso cuidar do espaço físico da loja ou fábrica.
Questões frequentes de controle financeiro, estratégias de vendas e tecnologias que possam aumentar o desempenho e reduzir os gastos surgirão naturalmente, mas o ideal é prevê-las e já posicionar-se desde o início.
Adiante separamos algumas dicas valiosas nesse sentido, bem como exemplos de ramos mais promissores.
A tecnologia digital a favor do negócio
Quando o assunto é controle comercial e tecnologia, um software de automação comercial logo se apresenta como a solução mais inovadora e indispensável, seja para a empresa que já está estabelecida e nunca pensou nisso, seja para o novo empreendedor que vai começar do zero.
Sempre que possível, aliás, o indicado é justamente já iniciar as atividades contando com uma solução dessas, pois assim não será preciso despender de tempo e chegar até a prejudicar o negócio em andamento para rodar a instalação de um sistema de automação comercial.
A automação nada mais é que um modo de automatizar todas as funções de um estabelecimento, seja ele de produção ou de venda de produtos. Como modo de ilustrar, as vantagens mais imediatas são as seguintes:
- Agilização do controle de estoque;
- Agilização do caixa e atendimento;
- Controle maior de despesas e gastos;
- Maior gestão de vendas e promoções.
De tudo, o mais importante talvez seja a questão estratégica: com todas as informações em mãos, sobre estoque, logística, questões financeiras e afins, é possível tomar decisões estruturais e estratégicas de modo mais rápido e mais eficiente.
Esse tipo de decisão diante de uma tendência de mercado, ou mesmo de um fornecedor ou parceria que se apresente pode ser a diferença entre aproveitar ou deixar passar uma oportunidade única.
Pet shop: uma das maiores promessas
Falando nos supracitados ramos promissores: um dos que mais prometem é o de pet shop. O setor já fatura mais de R$ 20 bilhões por ano e seu crescimento é de mais de 5%, o que está acima do crescimento médio dos demais setores, inclusive do de eletroeletrônico e tecnologias.
Os dados são da própria Abinpet, que é a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação, uma das mais importantes autoridades nacionais no assunto.
Não é segredo para ninguém que hoje alguns pets são tratados como filhos, e já se fala mesmo em hotel para cachorro, creche e até festas de aniversário.
Além de serviços funerários para quando os bichinhos entram em óbito, e várias instituições que trabalham com frentes como as de cobertores para doação que focam nos animais de rua.
Hoje o que mais vende são os mimos: além dos brinquedinhos clássicos, já existem pipoca, cerveja e até vinho para gatos e cachorros. Os itens mais comumente comercializados para esses pets são os seguintes:
- Sessão de alimentos e bebidas;
- Setor de farmácia e veterinário;
- Sessão de higiene e beleza;
- Setor de arara de roupas e coleiras;
- Sessão de caixa de transporte;
- Setor de petiscos e acessórios;
- Sessão de casinhas e cobertores.
Apesar disso, hoje o mercado vai muito além da demanda voltada para cães e gatos: um bom pet shop precisa ter produtos e serviços voltados para pássaros, roedores, répteis, peixes e até mesmo tartarugas.
Dica para os menores
Para quem iniciará seu negócio e ainda tem obstáculos ou mesmo receio de assumir o aluguel de um espaço físico, uma das dicas mais úteis e que sempre funciona é a de sublocar o espaço.
Trata-se da loja que divide espaço com um balcão ou box menor que presta serviços como os do chaveiro ou do carimbador de alianças.
Assim, as contas não ficam pesadas para nenhuma das partes, e ambos os lados se favorecem, inclusive no aumento da clientela, que facilmente pode ir até o endereço pensando em uma aquisição e junto realizar outra.
O importante, como dizem os maiores empresários, é começar algo.