Conheça melhor sobre relações internacionais

Publicado por redator em

A globalização é um fenômeno que se torna cada vez mais intenso e robusto, tornando a faculdade de relações internacionais uma das opções mais vantajosas para quem está embarcando na vida universitária.

O processo de globalização é um fenômeno que faz parte do regime capitalista e se dá por meio da interligação econômica, política, social e cultural entre todos os países, tornando o mundo inteiro conectado.

As consequências da globalização mudam para cada país nela envolvido e há uma constante disputa para se beneficiar mais dela. Isso torna um ambiente internacional complexo e dinâmico, com as relações entre os países em constante mudança.

O que faz esse profissional?

O profissional de relações humanas, chamado de internacionalista ou de analista internacional faz um trabalho de assessoria. Ele é responsável por compreender e analisar as relações internacionais, defendendo os interesses de quem representa (pode ser uma empresa, uma instituição).

De forma geral, é um profissional responsável por intermediar negócios entre países. Para obter sucesso na profissão, é necessário que se tenha as seguintes características:

  • Boa capacidade de persuasão;
  • Facilidade em se comunicar e eloquência;
  • Proficiência em inglês e outros idiomas;
  • Facilidade em lidar com diferentes culturas;
  • Interesse por política nacional e internacional;
  • Costume de ler e estudar frequentemente.

Sem essas características, cursar relações internacionais não será suficiente para se tornar um bom profissional na área. Isso porque o dia a dia de um internacionalista envolve assessorar, analisar e intermediar contratos, negócios e acordos das mais variadas naturezas, o que pode significar a área comercial, social, de turismo, cultural, enfim.

É necessário avaliar a situação mundial naquele momento e ter sabedoria para tomar decisões.  Muitas vezes, será necessário negociar com o internacionalista da outra empresa.

O comércio exterior é complexo e todo negócio possui os seus pontos positivos e negativos. É importante estabelecer prioridades, visando sempre o benefício da instituição pública ou privada que representa. Então, entra a necessidade de persuasão, para que a outra instituição aceite a configuração mais vantajosa para a sua.

Também é comum que esse profissional faça relatórios e escreva sobre o cenário mundial. A elaboração de estratégias é uma das partes principais na gestão de comércio exterior, que demanda análises constantes. Isso significa que a necessidade de ler e de estudar está sempre presente.

Quanto as culturas, existem muitos detalhes a considerar. A abordagem deve mudar de acordo com a cultura do outro, em busca de conseguir maior afinidade e manter uma relação saudável entre as instituições públicas ou privadas.

Em alguns países, é melhor que se tenha uma abordagem mais direta e objetiva, indo direto ao ponto. Em outros, como é o caso do Brasil, é necessário ter mais tato e apresentar as ideias aos poucos, em uma negociação mais descontraída.

Isso é essencial sobretudo no âmbito cultural, na organização de grandes eventos. Algo que seria aceitável e apreciado no seu país, pode não ser no do outro.

O que se aprende no curso?

Geralmente, o curso de relações internacionais tem duração de quatro anos, como bacharel. É um curso muito amplo, que passa por diversas áreas do conhecimento.

O universitário tem aulas de Política, Economia e DIreito em sua maioria. Mas também terá aulas de Sociologia, de Antropologia, de História, de Geografia, de Filosofia, de Estatística. Enfim, quem decide cursar essa faculdade deve estar preparado para um aprendizado amplo e ter interesse em diversas áreas.

É altamente recomendado que, juntamente com o curso, aprenda-se outro idioma. O inglês é essencial e indispensável, mas é o esperado para a área e não permite um destaque ao profissional.

O espanhol é outro idioma essencial, sobretudo porque o comercio brasileiro é intimamente ligado aos demais países da América Latina, onde se tem o espanhol como língua oficial.

É possível, ainda, apostar em línguas como o mandarim, visto o crescimento da China e sua importância no comércio mundial, o alemão, o francês.

Nesse curso, as atividades práticas são constantes. As simulações de negociações políticas, diplomáticas, comerciais, são indispensáveis para que os alunos estejam preparados para o mercado de trabalho.

Em conclusão, o mercado para o internacionalista é promissor, com muitas opções de trabalho. Como há diferentes focos, passando por variadas áreas, é possível satisfazer alguns interesses específicos.

O analista internacional da área cultural, por exemplo, tem um dia a dia completamente diferente de um analisa internacional da área comercial ou militar.

Neste caso, são profissionais viajantes, pois muitas vezes precisam se locomover, para outros países ou lugares, com isso tem os interestaduais, que facilitam a adaptação e bagagens ou até móveis dos profissionais.