A importância da segurança do trabalho

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A Segurança do Trabalho consiste em uma série de ações, estratégias e recomendações com o objetivo de minimizar riscos no ambiente profissional, além de promover a melhor qualidade de vida aos colaboradores.

Por esse motivo, ela é cada vez mais valorizada nas empresas, que buscam oferecer boas condições de trabalho, para que os trabalhadores possam se sentir seguros e, assim, a produção seja cada vez mais eficiente.

No entanto, mesmo com a adoção de ações preventivas, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) aponta que acidentes e doenças relacionadas ao ambiente profissional são responsáveis pela morte de cinco mil trabalhadores por dia em todo o mundo.

Sendo assim, é cada vez mais importante conscientizar sobre a importância da segurança no trabalho, como forma de proteger a integridade e a capacidade de trabalho de cada colaborador.

Equipamentos de Proteção Individual

Entre as principais medidas de Segurança do Trabalho, destaca-se o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

Esses itens são obrigatórios para qualquer atividade profissional que possa imprimir algum tipo de risco físico para o trabalhador, sendo fundamentais para garantir a saúde e a proteção, além de minimizar as consequências negativas em casos de acidentes.

Os EPIs são citados na Norma Regulamentadora 6 (NR 6), sendo qualquer acessório ou produto de uso individual, que é utilizado pelo trabalhador com finalidade de segurança.

Todas as especificações quanto ao uso dos equipamentos de segurança estão ditas na norma, sendo de responsabilidade da empresa seguir todas as obrigatoriedades dispostas.

Vale ressaltar que a empresa contratante é obrigada, por lei, a fornecer os EPIs gratuitamente aos seus colaboradores.

O uso desses acessórios sempre deve ser feito na condições em que as medidas de ordem geral não forneçam completa segurança e proteção contra acidentes, bem como em situações de emergência.

No entanto, o colaborador deve manter os equipamentos em boas condições de uso, zelando pela conservação dos mesmos. Entre os principais EPIs, destacam-se:

  • Oculos de proteção;
  • Capacetes;
  • Botas especiais;
  • Máscaras;
  • Luvas.

Grande parte desses EPIs são usados na indústria e na construção civil, mas também podem ser visto em outros ramos de atividade que apresentem riscos ao trabalhador. Todas as especificações estão contidas na NR 6.

Além desses EPIs, existem alguns acessórios especiais, feitos para condições muito específicas de trabalho. É o caso, por exemplo, do equipamento conhecido como protetor auditivo de inserção.

Ele é destinado para atividades em que grandes ruídos são produzidos, como em indústrias e obras na construção civil.

Com o protetor auricular, o colaborador pode proteger a sua audição, evitando a perda gradativa da capacidade de ouvir. O acessório é anatômico, portanto, não agride o ouvido e não causa danos aos tímpanos.

Outro acessório de uso especial é o equipamento de proteção respiratória, que pode ser descrito como respiradores ou máscaras com a função de proteger os trabalhadores da inalação de contaminantes, isto é, poeiras, névoas, fumos, gases e vapores tóxicos.

Esse item também é usado em casos de deficiência de oxigênio, como em trabalhos no subsolo.

Treinamentos para evitar acidentes no trabalho: o CIPA

Além do uso de EPIs, existem outras medidas de prevenção que devem ser adotadas para reduzir os riscos de acidentes no ambiente de trabalho.

Uma delas é conhecida como treinamento CIPA. A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) tem como principal objetivo prevenir os acidentes e doenças ocupacionais, zelando pela preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.

A CIPA está regulamentada na CLT e pela Norma Regulamentadora 5 (NR 5), sendo de responsabilidade da empresa contratante fornecer o devido treinamento aos seus membros.

Nesse processo, é extremamente necessário incluir o estudo do ambiente de trabalho, bem como as condições e riscos que podem aparecer no processos produtivo, a metodologia de investigação, a análise de acidentes e de doenças ocupacionais.

Além, de algumas noções sobre o que são e como são causados os acidentes e doenças de trabalho (levando em conta as especificidades da empresa), noções sobre legislação trabalhista e previdenciária e, finalmente, princípios de higiene do trabalho e medidas para controle de riscos.

Em geral, o treinamento para os membros da CIPA é de 20 horas, que são distribuídas em, no máximo, 8 horas diárias. Além disso, a comissão da CIPA deverá elaborar um Mapa de Risco, um documento contendo os principais riscos de trabalho, bem como os EPIs recomendados para cada atividade.